Depois do Fundo de acolhimento das famílias do mundo, uma outra iniciativa de solidariedade sob o signo do Family 2012. Um almoço de solidariedade para 100 famílias oferecido pelo papa Bento XVI. Para sublinhar os valores de acolhimento, abertura ao outro e ajuda recíproca, no centro do VII Encontro mundial das Famílias, o Santo Padre quis realizar um gesto concreto e tangível de solidariedade, oferecendo um almoço
Este "almoço da solidariedade", organizado pela Caritas Ambrosiana, terá lugar às 13h30, no refeitório da Universidade Católica, em Milão, no domingo dia 3 de junho, último dia da visita papal à capital da Lombardia. As famílias convidadas foram escolhidas entre as seguidas pelos serviços e centros de acolhimento de diversas realidades caritativas. Entre os hóspedes haverá famílias atingidas pela crise, refugiados políticos, imigrantes, casais anciãos em isolamento, que almoçarão juntos com os voluntários e funcionários que vivem dia a dia as suas dificuldades: serão 100 famílias (cerca de 300 pessoas). Um momento de convívio e de partilha que terá as cores e as vozes do mundo. Os comensais desta grande mesa solidária serão de diversa nacionalidade, porque provenientes de diversos países como peregrinos vindos até Milão para encontrar o Santo Padre.
Esta não é a única iniciativa de solidariedade que carateriza o VII Encontro mundial das famílias. Para oferecer a oportunidade também às famílias que não se poderiam permitir os custos de uma viagem intercontinental, a Fundação Milão Famílias 2012 instituiu um fundo. «Com as ofertas de tantos pequenos doadores, em três meses, o Fundo de acolhimento das famílias do mundo conseguiu recolher cerca de 50 mil euros», afirma a organização. Os recursos, controlados pelo Secretariado missionário da diocese de Milão, permitiram que se ajudassem 28 famílias originárias da Zâmbia, Bielorússia, Brasil, Albânia e Congo.
Graças às relações entre os missionários ambrosianos e as suas paróquias de origem, estas famílias, além disso, puderam contar também com a ajuda dos fiéis das paróquias da diocese de Milão, que em muitos casos deram contributos e abriram também as portas de suas casas, oferecendo acolhimento aos peregrinos nos dias do Encontro.
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