Resumo do Encontro Mundial das Famílias - Milão 2012

sábado, 2 de junho de 2012

D. Antonino Dias quer que mensagens do Encontro passem para as famílias que não vieram


D. Antonino Dias, bispo de Portalegre e Castelo Branco e presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), considera que «as dioceses têm de assumir a sua quota parte de responsabilidade» no passar da mensagem destes dias do VII Encontro Mundial das Famílias, que está a decorrer em Milão.

O prelado responsável pela família em Portugal faz uma avaliação muito positiva do encontro. «Está a correr de forma positiva, e não se esperava outra coisa com o tema que foi proposto. Tem sido extraordinário, não só pela presença das pessoas, como pelas intervenções que houve no congresso», afirmou à Família Cristã antes do início da Festa dos Testemunhos, que vai decorrer no aeroporto de Bresso, em Milão. «Foram comunicações muito ricas da parte de todos os conferencistas, que abordaram temáticas que não são novidade, mas que foram aprofundadas de uma forma muito bela. Procurou dizer-se mais uma vez que a família não é do passado, é do futuro, e é isso que interessa mais retirar destes dias: a família tem futuro, e é isso que temos de pensar se queremos que a sociedade tenha futuro», avisou o bispo de Portalegre e Castelo Branco.

D. Antonino Dias não se mostrou muito desapontado com a participação portuguesa. «Não sei bem calcular a participação portuguesa. Pelas reuniões que fizemos tínhamos uma ideia de cerca de 120 pessoas, mas houve mais que vieram pelos seus meios», disse o bispo, que assumiu que agora é importante passar estas mensagens às famílias que ficaram em Portugal. «O grande desafio e também estímulo é fazer passar esta mensagem às famílias que não vieram. Todos temos de procurar passar essa mensagem, mas as dioceses têm de assumir a sua quota-parte de responsabilidade nesta tarefa».

No que diz respeito às mensagens chave do congresso, o presidente da comissão episcopal Laicado e Família destaca as intervenções sobre o próprio matrimónio e o trabalho. «Antes de mais, é a própria estrutura do matrimónio, que existe e há-de existir, e o trabalho, que marca o ritmo das famílias. Uma família que não tenha trabalho é negativo para a própria família, mas também aqueles que têm trabalhos que não são dignificantes refletem na família essa frustração, o que não dará bons resultados», concluiu.

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